Rara Calma

"O que se faz na vida ecoa na eternidade".

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nas mãos do Oleiro

Quantas vezes o Senhor nos convida a descermos à casa do Oleiro para que Ele possa nos mostrar a situação do nosso coração, a sua grandeza e o seu poder, porém, muitas vezes, não queremos sair da nossa zona de conforto, não queremos ser confrontados; enxergar a situação do nosso coração, assim como Isaías (Is 6.5). Mas temos duas escolhas: encarar a realidade e mudar a nossa situação ou continuar no erro.
Muitas vezes estamos em situações que não agradam ao Senhor, então, assim como o oleiro, ao encontrar imperfeições ou defeitos em sua obra, Ele decide se o “barro” continuará com as imperfeições ou será remodelado. Ele molda seu povo para fazer com que esteja em conformidade com seus propósitos.
Esforçamo-nos para manter uma aparência atrativa, mas Deus vê o nosso interior. Deus deseja que tenhamos pensamentos e motivações sadias, não apenas corpos sãos.
Nosso íntimo está constantemente passando por provações, são paradigmas sendo quebrados, são vontades falecendo e concepções sendo transformadas pela vontade do Senhor; são feridas do passado sendo curadas, mágoas sendo destruídas para que assim possamos ser APROVADOS.
Não devemos nos descuidar ou ficar passivos, devemos mostrar disposição e receptividade ao impacto de Deus em nossa vida. Quando nos rendemos ao Senhor, Ele nos molda e nos transforma em vasos valiosos.
O Oleiro se entrega à sua obra totalmente. Ele não se cansa, não desanima, não desiste em contemplar um vaso pronto e bonito (Is 45.9).
Nossa sociedade admira a assertividade, a independência e o espírito de liderança, contudo estas qualidades podem se transformar em obstinação, soberba e recusa em ouvir a voz do Mestre. Por isso precisamos guardar o nosso coração, não nos enganemos com os “títulos” que o mundo nos concede, e quando estas estiverem dominando a nossa vida, eia, desçamos à Casa do Oleiro!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Sejais como o Bambu

 Oi galerinha depois de um bom tempo sem postar nada estou de volta...agora morando em goiânia e seguindo vida nova...pra começar ai vai uma bela lição...bjos a todos!


 Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui !
Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e…
…este bambu tão fraco continua de pé ?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade.
A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade, o bambu cria raízes profundas.
É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus nas suas orações.
Terceira verdade, você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo).
Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma única árvore. Parecem uma família…
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, em comunidade, o bambu não se permite criar galhos.
Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável.
Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ).
Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles e simplesmente passar por eles.
A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo.
Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, que ocupa nossos pensamentos, não seremos felizes.
Ser oco significa estar pronto para ser preenchido da luz do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título de um livro: “Ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Esse é o seu caminho. Essa sua meta.”
SEJA COMO O BAMBU… Ele verga mas não quebra…